Vem chegando o verão: é hora de retomar os cuidados com a saúde
Vem chegando o verão e, junto com a diversão e o descanso, vem também a preocupação com diversas doenças típicas da estação, entre elas, a dengue.
A estação mais quente se aproxima. Chegou a hora de tirar do armário as roupas de banho e aproveitar o clube, a praia, não ser tão rigoroso com a dieta e, principalmente, descansar. Mas, cuidado: a pandemia ainda acabou. Assim, usar a máscara em locais fechados e de muita aglomeração, lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel e evitar contatos físicos são regras de ouro, que continuam valendo.
Por outro lado, a combinação do calor com o aumento das chuvas cria a condição ideal para a proliferação de vírus, bactérias, fungos e, principalmente, mosquitos.
Compartilhar a piscina no clube ou no condomínio e ir com mais frequência à praia nos torna mais suscetíveis a doenças. Saiba quais são as mais comuns e como se prevenir, dentro e fora de casa.
A estação mais quente se aproxima. Chegou a hora de tirar do armário as roupas de banho e aproveitar o clube, a praia, não ser tão rigoroso com a dieta e, principalmente, descansar.
O calor traz muita alegria, mas, devemos dobrar os cuidados, pois o aumento da temperatura traz consigo as chuvas, com grande volume de água. Essa combinação é ideal para a proliferação de vírus, bactérias, fungos e, principalmente, mosquitos.
Compartilhar a piscina no clube ou no condomínio e ir com mais frequência à praia nos torna mais suscetíveis a doenças. Saiba quais são as mais comuns e como se prevenir, dentro e fora de casa.
Aedes aegypti, o vilão do verão
Transmissor da dengue, zika e chikungunya, é um mosquito menor do que os demais. As fêmeas necessitam de sangue para o amadurecimento dos ovos, que são depositados nas superfícies de água limpa.
Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo transmitirão a doença.
É um mosquito urbano, próprio das regiões tropicais e subtropicais. Não resiste às baixas temperaturas presentes em altitudes elevadas, por isso, a chegada do calor favorece novos casos das doenças que ele transmite. Veja a seguir quais são os principais sintomas de cada uma e como evitar o mosquito.
Dengue – Por ser altamente contagiosa, ganhou até uma campanha nacional de alerta e prevenção: 21 de novembro é o Dia Nacional de Combate à Dengue.
A doença pode ser assintomática, causar sintomas leves ou desencadear sintomas graves, capazes de levar ao óbito. A ciência classifica a doença em dois tipos:
Dengue clássica: geralmente dura uma semana e tem como sintomas:
- Febre alta (39 a 40 graus);
- Dor de cabeça;
- Dor no corpo e nas articulações;
- Falta de apetite;
- Mal-estar;
- Manchas vermelhas no corpo.
E a febre hemorrágica da dengue:
A pessoa apresenta os sintomas comuns, porém, eles evoluem rapidamente, podendo gerar hemorragia e o aumento do fígado. Essa forma da doença é grave, exigindo intervenção médica o mais rápido possível.
Chikungunya – Também é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Apareceu no Brasil pela primeira vez em 2014. Seus sintomas são:
- Febre alta de início rápido;
- Dores intensas nas articulações de pés, mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos.
Em alguns casos, podem ocorrer dor de cabeça, nos músculos e manchas vermelhas na pele, acompanhadas de coceira. Em algumas pessoas, a dor desaparece em poucas semanas, mas, normalmente, essas dores costumam durar um período médio de 12 a 18 meses. A boa notícia é que a pessoa só pode ser infectada uma vez na vida, tornando-se imune à doença.
Normalmente, 30% dos casos não apresentam sintomas.
Zika – Também é transmitida pelo Aedes aegypti. Foi identificada pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. Seus principais sintomas são:
- Dor de cabeça;
- Febre baixa;
- Dores leves nas articulações;
- Manchas vermelhas na pele;
- Vermelhidão nos olhos.
Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. A doença costuma evoluir bem e os sintomas desaparecem espontaneamente após três a sete dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês.
Como prevenir
O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas-d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que pode armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.
Apesar das campanhas municipais de imunização dos locais contaminados é necessário um esforço coletivo e a participação de cada um para evitar as doenças causadas pelo mosquito. Veja como colaborar:
- Tampe tonéis, caixas e barris com água;
- Lave os tanques utilizados para armazenar água uma vez por semana com água e sabão;
- Remova galhos e folhas de calhas e não deixe água acumulada sobre a laje;
- Encha os pratinhos de vasos com areia até a borda ou lave-os uma vez por semana e troque a água dos vasos e plantas aquáticas também uma vez por semana;
- Coloque o lixo em sacos plásticos, em lixeiras fechadas, e feche bem os sacos de lixo e não os deixe ao alcance de animais;
- Mantenha garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
- Cubra materiais de construção com lonas bem esticadas para não acumular água;
- Não deixe sacos plásticos e lixo do quintal.
Outras doenças comuns no verão
Conjuntivite – Os olhos ficam vermelhos, lacrimejantes e começam a coçar. Ficam, também, mais sensíveis à luz. Essa inflamação, que afeta a conjuntiva (membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras), tem diversas causas: bactérias, vírus e fungos são as mais comuns, mas, também pode ser causada por corpos estranhos aos olhos, calor intenso, gases irritantes, raios ultravioletas, fumaças e alergia ao cloro das piscinas.
Quando a origem é bacteriana, a inflamação costuma provocar muco e exige o uso de colírios antibióticos. Se for causada por vírus, o tratamento utiliza colírios de corticoides e lágrimas artificiais. A conjuntivite provocada por agentes químicos ou físicos costuma desaparecer sem tratamento, em alguns dias, a menos que surjam complicações.
Em todos os casos, porém, o indicado é consultar o oftalmologista, porque só ele é capaz de identificar a origem e prescrever o tratamento correto.
Para evitar a contaminação é recomendado não compartilhar objetos com pessoas infectadas, não frequentar locais muito lotados, não coçar os olhos e sempre lavar muito bem as mãos.
Micoses – Infecção causada por fungos. Atinge a pele, as unhas e o couro cabeludo. Não chega a ser grave, mas provoca irritação, coceira e descamação da área afetada. O grande perigo é que pode servir como porta de entrada para outras infecções.
É comum as pessoas terem micoses no verão, pois a combinação do calor com a umidade favorece a disseminação de fungos. O tratamento pode durar meses, então, é preciso paciência e cuidar da melhor forma.
Referência na Zona Norte, o Hospital Presidente conta com Pronto Atendimento 24 horas, sete dias na semana. É possível ainda fazer exames e consultas em mais de 20 especialidades médicas. Para agendar, basta ligar para a Ana Paula, no telefone (11) 2261-6611, ramal 1085. Se preferir, você pode enviar um e-mail para agendamento@hospitalpresidente.com.br.
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Palavras-chaves:
> Doenças de verão
> Dengue
> Zika
> Chikungunya
> Conjuntivite
> Micose
Referências:
https://www.vittude.com/blog/vitamina-d/
https://www.gndi.com.br/saude/blog-da-saude/doencas-comuns-no-verao
https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/oftalmologia/conjuntivite/