Especialidades

Medicina Intensiva

A Especialidade

Medicina intensiva é a especialidade médica que presta suporte avançado de vida ou de sistemas e órgãos em pacientes que estão em estado crítico e que necessitam de acompanhamento intensivo monitorado.

Geralmente, a medicina intensiva é administrada em uma unidade especializada do hospital, chamada de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, existem áreas de UTI que são destinadas a cuidados intensivos para determinadas especialidades médicas.

São elas:
Unidade Coronariana, Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgicos, Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, Unidade de Terapia Intensiva Neurológica, Unidade Terapia Intensiva Neonatal e Terapia Intensiva de Recuperação são alguns exemplos de UTIs especializadas.

Áreas de atuação

  • Sistema cardiovascular
  • Sistema nervoso central
  • Sistema endócrino
  • Gastrointestinal
  • Hematologia
  • Microbiologia
  • Periferias (pele)
  • Renal
  • Respiratório
  • Saúde psicológica
  • Pontos de pressão
  • Mobilização e fisioterapia
  • Infecções secundárias

Principais patologias 

  • Asma
  • Covid-19
  • Pneumonia
  • Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
  • Arritmia cardíaca
  • Enfarto agudo do miocárdio
  • Derrame cerebral
  • Pielonefrite (inflamação do rim causada por bactéria)
  • Insuficiência renal aguda
  • Câncer em estágio avançado

Fatores de risco

  • Predisposição genética
  • Idade avançada
  • Sobrepeso e obesidade
  • Sedentarismo
  • Diabetes tipo I e II
  • Neoplasias
  • Patologias respiratórias
  • Patologias neurológicas
  • Patologias cardíacas
  • Patologias renais
  • Traumas
  • Fraturas, luxações e torsões
  • Pós-operatório
  • Queimadura
  • Afogamento
  • Intoxicação alimentar
  • Intoxicação medicamentosa
  • Reação alérgica
  • Picada ou mordida de animais peçonhentos

Sintomas

  • Mal estar generalizado
  • Dores generalizadas
  • Palidez
  • Tontura e vertigem
  • Náuseas e vômitos
  • Confusão mental
  • Febre alta
  • Fadiga intensa
  • Dificuldade na respiração
  • Dor ou aperto no peito
  • Paralisia de uma parte do corpo
  • Dormência nos braços e/ou pernas
  • Perda da consciência
  • Saturação baixa
  • Hemorragia intensa
  • Convulsão
  • Retenção urinária
  • Sangue na urina e/ou nas fezes
  • Sangue no vômito e/ou após tossir

Diagnóstico e tratamento

O pressuposto fundamental da medicina intensiva é monitorar as funções orgânicas do paciente e perceber alterações em fases iniciais, para realização de uma intervenção decisiva no atendimento dos enfermos graves, anteriormente com pouca ou nenhuma chance de sobrevivência.

O diagnóstico inicial das patologias que necessitam de internação em UTI e do uso da medicina intensiva é feito por meio de anamnese, que é o levantamento do histórico de sintomas do paciente, realizado durante a consulta médica.

O diagnóstico definitivo para encaminhamento para internação e decorrente utilização da medicina intensiva é feito por meio de exames laboratoriais, de imagem e anatomopatológicos. O tratamento em medicina intensiva é realizado com diversos equipamentos para monitorização das funções vitais:

– Equipamento de ventilação mecânica: auxilia na respiração através de um tubo endotraqueal ou traqueotomia;

– Equipamento de hemofiltração: realiza substituição renal para remover as toxinas existentes no organismo do paciente em maior volume, que normalmente não são retiradas pela hemodiálise convencional;

– Equipamento de monitorização cardiovascular: monitora batimentos cardíacos, oxigenação, pressão arterial invasiva e não invasiva, temperatura e capnografia (monitoramento da concentração ou pressão parcial de CO2 (dióxido de carbono, também conhecido como gás carbônico) nos gases respiratórios expirados pelo paciente durante a ventilação pulmonar mecânica);

– Vias endovenosas para infusões de drogas injetáveis e nutrição parenteral, como sonda nasogástrica e entérica, sondas vesicais, bombas de sucção, bombas de infusão, drenos e cateteres.

O tratamento em UTI e de medicina intensiva utiliza uma grande variedade de medicamentos, incluindo soro, sedativos, analgésicos, anti-inflamatórios, corticoides, antibióticos, vasoativos, anticoagulantes, antiarrítmicos, reguladores de pH, entre outros.

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