A Medicina Intensiva é a especialidade médica dedicada à atenção total de pacientes com quadros críticos. Sob alto risco, esses pacientes passam a ser monitorados 24 horas por uma equipe multidisciplinar. Além do médico intensivista, essa equipe é composta por enfermeiro, nutricionista e fisioterapeuta, também especializados em atendimento à unidade de tratamento intensivo (UTI). Esses profissionais da saúde acompanham o paciente, monitorando todos os seus sinais vitais, e estão prontos para intervir quando necessário.
A unidade de tratamento intensivo é o setor hospitalar dotado de equipamentos essenciais para apoiar a melhora do paciente. Por isso, a Associação Brasileira de Medicina Intensiva afirma que a UTI não deve ser sinônimo de medo, mas de proteção. O médico intensivista assume o atendimento do paciente, enquanto o médico primário continua como um consultor. Juntos, eles somam esforços para salvar a vida do paciente.
Na UTI, o médico intensivista tem nove sistemas em atenção. São eles: cardiovascular, nervoso central, endocrinológico, gastrointestinal, hematologia, microbiologia (incluindo o estado séptico), periferias (pele), renal e respiratório. Todos os indicadores desses sistemas são monitorados sem interrupção. O princípio de admissão de um paciente na UTI é que ele possa superar o estado crítico.
A importância da família
Na Medicina, o foco é sempre o paciente. Cada batimento cardíaco e cada respiração são acompanhados de perto, mas o médico intensivista tem ainda outra missão importante: informar a família sobre a evolução do paciente.
É a hora de fazer perguntas e tirar dúvidas, saber se o paciente está sentindo dor, se está em sofrimento, quais são as alternativas de tratamento e se a melhora está dentro do ritmo esperado.
Um paciente na UTI é sempre um motivo de tensão para toda a família. A equipe de Medicina Intensiva do Hospital Presidente está preparada para salvar vidas e também acolher a família, orientando e esclarecendo todas as dúvidas.
