Nefrologia: cuidando bem dos rins

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A doença renal pode ser aguda, com a súbita insuficiência renal, ou crônica e evoluir lentamente, sem apresentar sintomas até um estágio avançado. Por isso é fundamental realizar os exames de urina e dosagem de creatinina a partir dos 40 anos, ou de acordo com a orientação médica.

Neste artigo, você vai saber quais são as principais doenças dos rins e o que fazer para evita-las.

Quem cuida dos rins

nefrologia é a especialidade médica que cuida do sistema urinário, principalmente em relação à função renal.

Os rins estão localizados na parte posterior do abdome, um à direita e outro à esquerda. Sua principal função é filtrar o sangue.

Este procedimento tem vários propósitos, todos fundamentais para a saúde. Ao filtrar o sangue, os rins controlam a quantidade de água e de sal no corpo, eliminam toxinas, ajudam a controlar a hipertensão arterial e produzir hormônios que impedem a anemia e a descalcificação óssea, além de eliminar medicamentos e outras substâncias tóxicas para o organismo.

Os rins podem ser vítimas de várias doenças e todas comprometem a função renal, que é a capacidade do rim filtrar o sangue, em níveis diferenciados. Na fase crônica ou terminal, o paciente terá que ser tratado com diálise (nome genérico que se dá a qualquer procedimento de remoção das substâncias tóxicas que ficam retidas quando os rins deixam de funcionar adequadamente), hemodiálise (processo no qual uma máquina limpa e filtra o sangue) ou até mesmo precisar de um transplante renal.

Sal: inimigo dos rins

Os principais fatores de risco para a doença renal são a hipertensão arterial e o diabetes (pessoal ou na família).  Essas duas doenças crônicas podem levar à doença renal, se não forem bem controladas. A obesidade, o cigarro e certos medicamentostambém podem afetar os rins. O histórico familiar de doença renal também é fator de risco para a doença dos rins.

É preciso prestar atenção ainda a um inimigo quase invisível, que ameaça o bom funcionamento dos rins: o sal. A Sociedade Brasileira de Nefrologia recomenda um consumo ideal de 2 gramas de sal por dia, mas no Brasil o consumo médio é de 12 gramas.

O sal em excesso no organismo provoca maior retenção de líquidos, obrigando os rins a trabalharem com uma pressão mais elevada. Essa sobrecarga, ao longo do tempo, pode levar à doença renal crônica. Por isso, reduzir o sal no preparo dos alimentos e o no consumo de produtos industrializados é fundamental para a saúde renal.

Como cuidar dos rins

Ministério da Saúde recomenda que idosos, pessoas com doença cardiovascular e histórico de doença renal na família façam acompanhamento de possível lesão renal com exame de urina e dosagem de creatinina. A Sociedade Brasileira de Nefrologia recomenda que adultos, a partir de 40 anos, também façam estes exames.

Além disso, uma alimentação saudável, não fumar, praticar exercícios físicos com regularidade e o controle da hipertensão arterial e do diabetes fazem total diferença para a saúde dos rins.

Fique atento aos sinais

Sociedade Brasileira de Nefrologia alerta que os principais sinais de doença renal são:

  • Pressão Alta
  • Inchaço ao redor dos olhos e nas pernas
  • Fraqueza constante
  • Náusea e vômito frequentes
  • Dificuldade de urinar
  • Queimação ou dor ao urinar
  • Urinar muitas vezes, principalmente à noite
  • Urina com aspecto sanguinolento
  • Urina com muita espuma
  • Dor lombar, que não piora com movimentos
  • História de cálculos (pedra) nos rins

As doenças mais comuns

  • Pedra ou cálculo renal: a pouca ingestão de água e o consumo elevado de sal e proteínas pode levar à formação de cálculo renal. O principal sintoma é a urina escura, que pode ficar com a cor marrom e dor.
  • Infecção Renal ou Pielonefrite: geralmente causada por uma bactéria que se aloja na bexiga (cistite) e evolui para o rim, provocando febre e dor. O tratamento deve ser com antibióticose por vezes requer internação hospitalar. Em casos muito graves, pode levar ao acúmulo de pus no órgão, exigindo drenagem.
  • Insuficiência Renal: o descontrole de doenças como a hipertensão arterial e o diabetes sobrecarrega os rins e pode levar à deterioração progressiva do órgão, com a perda de função renal.
  • Cisto: é uma “bolha” que se forma no rim, com conteúdo líquido e mais comum a partir dos 40 anos. É facilmente diagnosticado por exames de rotina e, em geral, não causa qualquer problema, sintoma ou exige tratamento. Mas deve ser acompanhado, porque a alta frequência de cistos renais está associada ao desenvolvimento de tumor e câncer renal, que são lesões sólidas e muitas vezes malignas. O tratamento de câncer renal é quase sempre cirúrgico.

Se você tem algum desses sintomas, agende uma consulta com a equipe de Nefrologia do Hospital Presidente. Basta mandar um e-mail para agendamento@hospitalpresidente.com.br ou telefone para 2261-6611 – Ramal 1085, com Camila.

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