A urologia é a especialidade médica que cuida não só da saúde sexual do homem, mas também do bom funcionamento de todos os órgãos do chamado trato urinário, o que inclui rins, bexiga, uretra e ureter (tubo que liga a pelve do rim à bexiga).
Por isso, apesar de conhecido popularmente como “médico do homem”, mulheres e crianças também são atendidos pelo médico ou médica urologista. Entre ascausas que levam à procura deste especialista, as mais frequentes são quadros de distúrbio urinário, como infecção no rim ou bexiga, cálculo renal (ou pedra nos rins) dificuldade para urinar, ou na presença de câncer e tumores na região, tanto para atendimento clínico ou cirúrgico.
O Papel da Urologia na Saúde do Homem
O aparelho reprodutor masculino é formado por testículos, pênis, próstata, vesículas seminais e bolsa escrotal e também é alvo dos cuidados do médico urologista. As queixas mais comuns no consultório são a impotência e a dificuldade de ejaculação, mas outras doenças, como cálculo renal, incontinência urinária e doenças da próstata, também precisam de atenção especial.
É importante lembrar que o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais causa mortes entre homens, no Brasil e no mundo. A Sociedade Brasileira de Urologia espera mais 60 mil novos casos de câncer de próstata só no ano de 2019, mas ressalta que as chances de cura atingem até 90% quando a doença é diagnosticada na fase inicial. A consulta anual com o médico urologista é recomendada para todos os homens a partir dos 50 anos.
As Doenças Urológicas Mais Comuns Entre as Mulheres
Mais de 40% das grávidas e 35% das mulheres na pós-menopausa apresentam quadros de infecção e incontinência urinária, que se manifestam por dor, ardência ou dificuldade para urinar e de controlar a perda de urina.
Quando o tratamento com medicamentos não dá o resultado esperado, pode ser indicada uma cirurgia. Há um tipo de cirurgia para cada distúrbio de micção, e só o médico urologista poderá indicar o tratamento cirúrgico ideal.
Veja aqui alguns tipos de cirurgia e sua indicação:
. Incontinência urinária de esforço em mulheres – Um grande número de cirurgias pode ser feita por via abdominal, vaginal ou combinada. A decisão depende da severidade do problema, da existência ou não de prolapso genital (popularmente chamado de bexiga caída) e da experiência do cirurgião. Pacientes que já fizeram cirurgia anteriormente podem exigir cirurgias mais complexas. Há ainda a possibilidade de se realizar uma cirurgia considerada minimamente invasiva, como o implante de sling na uretra (canal por onde passa a urina e que liga a bexiga ao meio externo). Esse procedimento consiste na introdução de uma fita de polipropileno (ou de tecido do próprio corpo da paciente) abaixo da uretra, por via vaginal, com o objetivo de aumentar a resistência uretral e reduzir a perda de urina. A vantagem é que esse tipo de cirurgia é que ela não precisa de cortes e possibilita a alta hospitalar no mesmo dia.
- Bexiga hiperativa – Este distúrbio é caracterizado pela associação de quatro sintomas: urgência urinária, com ou sem incontinência associada, geralmente acompanhada do aumento da frequência e noctúria (incontinência urinária noturna). Quando os tratamentos convencionais não produzem o efeito desejado, é possível contar com métodos minimamente invasivos, como a injeção intravesical de toxina botulínica (Botox), com excelentes resultados. O procedimento é realizado em ambulatório, sem necessidade de internação. O implante de um marca-passo vesical (neuromodulação), também pode representar uma excelente alternativa.
- Cirurgia reconstrutiva – Malformações urológicas (defeitos da uretra, bexiga ou ureteres), tumores da bexiga (que podem requerer a remoção deste órgão) e algumas doenças neurológicas como a mielomeningocele (malformação da coluna vertebral), doenças da medula e outras causas de bexiga neurogênica (distúrbios da micção causados por problemas neurológicos) podem requerer uma cirurgia para reconstrução dos órgãos lesados. Existem inúmeras técnicas reconstrutivas e cada paciente apresenta particularidades que devem ser discutidas individualmente com o cirurgião urologista.
Urologia Para a Saúde de Meninos e Meninas
Problemas genitais e urinários das crianças são os que levam meninos e meninas ao urologista, na infância. Entre os meninos, os mais comuns são a fimose (excesso de pele que recobre o pênis dificultando que a glande seja exposta), a ausência de testículo no escroto (criptorquidia) ou alterações congênitas mais proeminentes como o canal uretral que nasce fora da posição habitual (tipo ou epispádia), ambiguidades genitais e a bexiga que nasce para fora (extrofia de bexiga).
Outro problema frequente que a urologia lida entre crianças é a infecção urinária. Este problema costuma acometer mais as meninas do que os meninos, após os seis meses de idade. Elas também são mais propensas à incontinência urinária (diurna e/ou noturna), devido ao fato de possuírem uma uretra mais curta.
Outras alterações urinárias comuns na infância são:
- bexiga neurogênica: disfunção da bexiga devido a doença do sistema nervoso central ou nervos periféricos envolvidos no controle da micção;
- dilatação renal: ou hidronefrose, quando a urina não consegue passar até a bexiga e se acumula dentro dos rins, causando sua dilatação;
- refluxo vesicouretral: é uma condição anormal que está relacionada à origem de infecções urinárias. A urina que vem dos rins e segue pelos ureteres até a bexiga normalmente não retorna para os ureteres, facilitando o transporte de bactérias para os ureteres ou até os rins.
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